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O clássico mineiro ao som de um tango argentino

Hermínio Fernandes analisa os perfis argentinos de Cruzeiro e Galo na decisão deste domingo
A final do Campeonato Mineiro terá o duelo dos argentinos Gabriel Milito e Nicolás Larcamón. Fotos de Pedro Souza (CAM) e Gustavo Aleixo (Cruzeiro)
domingo, 7 abril, 2024

De um lado o Galo, que tenta o pentacampeonato mineiro, e última vez que alcançou esse feito foi por meio dos cinco títulos consecutivos entre 1978 e 1982, naquele histórico time que contava com craques como João Leite, Nelinho, Luizinho, Cerezo, Éder e Reinaldo. 

Mas do outro lado está o Cruzeiro de Ronaldo Fenômeno, que vem subindo de produção desde a chegada do treinador argentino Nicolas Larcamón, que tem como suas armas principais o meia atacante Matheus Pereira, além do centroavante Juan Dinenno.

Já o Galo, que vem de uma boa vitória na estreia da Copa Libertadores por 4x1 sobre o Caracas da Venezuela. Há quem diga que o adversário não sirva de parâmetro. Mas basta lembrar que na estreia do Campeonato Mineiro, ainda com Felipão no comando, o time alvinegro perdeu para o Patrocinense, time que fez a pior campanha do campeonato.

Portanto, é nítida a evolução do Galo, que agora conta com o treinador Gabriel Milito, também argentino, no comando da equipe. Os principais destaques do time, sem dúvida, são os atacantes Hulk e Paulinho, que está sendo considerada por grande parte da mídia nacional, como a melhor dupla de ataque do Brasil.

Outro detalhe curioso é que o craque Hulk, que já ultrapassou a marca dos 100 gols pelo Galo, busca a artilharia do campeonato, e dessa maneira poderá atingir um feito que não ocorre há mais de 50 anos, e que foi alcançado por Tostão, ídolo do Cruzeiro e da Seleção Brasileira, que foi artilheiro do Campeonato Mineiro de 1965, 1966 e 1967.

Mas o detalhe é que o gênio Tostão alcançou o feito por 4 vezes consecutivas, já que pra variar, ele também foi o artilheiro do Campeonato Mineiro de 1968, com nada mais nada menos, que 20 gols.

Fica a dúvida na escalação. No Galo, será que o técnico Milito vai manter o mesmo time e a mesma formação tática, usando 3 zagueiros, como foi no primeiro jogo, ou vai manter o time que goleou na estreia da Libertadores no 4-4-2, com o atacante Alisson entrando no lugar do zagueiro Lemos, e Alan Franco, no lugar de Zaracho? Eis a questão.

Hermínio Fernandes é comentarista esportivo do Jornal da Cidade GV

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