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Escola estadunidense promove Feira Cultural unindo povos de várias partes do mundo

O Brasil e a cidade de Governador Valadares foram apresentados na feira, que teve participação de países das Américas do Sul, Central, Norte e Europa
O ginásio da escola ficou lotado de pais e alunos para ver as apresentações artísticas. Foto: Divulgação Brasil
terça-feira, 26 março, 2024

Uma feira cultural realizada na escola Station Avenue Elementary School, na cidade de South Yarmouth, Massachusetts, Estados Unidos, mostrou à comunidade escolar a cultura de vários países das Américas e da Europa. A direção da escola convidou os estudantes e suas famílias para apresentar seus países e suas culturas, como forma de integrar a todos por meio da interculturalidade.

Brasil, Jamaica, República Dominicana, Equador, Polônia, Estados Unidos e outras nações, foram representados por famílias oriundas desses países. O Brasil foi apresentado pelas famílias de brasileirinhos que estudam na escola e outras escolas do Distrito Dennis-Yarmouth.

Ana Paula Santana e seus filhos, mostraram o Brasil como o país do Carnaval, da sua saborosa culinária, com pão de queijo, feijoada, pão de sal com manteiga e café, e pelos seus ícones da cultura e do esporte, como Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Tom Jobim), Edson Arantes do Nascimento (Pelé, o Rei do Futebol), Ayrton Senna (o mais rápido da Fórmula 1 e campeão mundial de automobilismo).

A fauna e a flora brasileira também foram apresentadas, com destaque para o Pantanal do Mato Grosso, com bichos como a onça pintada, o jacaré e a Arara Azul. E Governador Valadares, cidade do estado de Minas Gerais, estava lá, como cidade que tem a árvore que deu nome ao Brasil, o pau-brasil.

Uma foto de um exemplar do Pau-Brasil, plantado em frente à Prefeitura de Governador Valadares, foi exposta na sala de exposições, com a legenda explicativa sobre a origem do nome do Brasil. O tronco dessa árvore possui o núcleo vermelho como brasa.

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O Pau-Brasil em frente à Prefeitura de Governador Valadares, MG, Brasil, apresentado na feira cultural. Foto: Divulgação

Simpatia à espanhola

Da República Dominicana, o belo país do Caribe, fez uma exposição bem variada, assim como o Brasil. Mabel Camacho, mãe de alunos que estudam nessa escola, levou instrumentos musicais, de percussão e harmonia, como o acordeon, que é bem popular em seu país.

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Mabel Camacho, da República Dominicana, em frente ao seu estande, com o acordeon típico do seu país. Foto: Divulgação

Ela aprovou a iniciativa da escola em promover a integração cultural. Imagens mostrando como é a República Dominicana e suas origens, com os povos indígenas, também foram apresentados por ela. Mabel disse que gosta muito dos brasileiros e que muitos dizem que os dominicanos são parecidos com o povo brasileiro.

Outra mãe que ficou feliz em participar da feira cultural, foi Nina Johnson, do Equador, país da América do Sul, que faz fronteira com o Brasil. Ela estava na feira com o marido e duas filhas. Levou fotos de animais que habitam o Equador, como a Lhama, aves e peças de artesanato equatoriano, algumas feitas por sua avó. Nina disse que estava muito feliz em mostrar a arte e cultura de seu país na feira.

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Nina Johnson, do Equador, junto com as filhas e o marido, no estande que apresentou o seu país. Foto: Divulgação

Além da mostra de fotos e objetos que foi feita na sala de exposições, todos os visitantes e expositores participaram de apresentações artísticas no ginásio da escola, ornamentado com bandeiras de dezenas de nações do mundo. No local houve apresentação de esportes (artes marciais), dança e música europeia

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Apresentação de dança europeia. Foto: Divulgação

Sobre o Pau-Brasil

A árvore Pau-Brasil (Caesalpinia echinata - nome científico), é uma espécie nativa das florestas tropicais brasileiras, presente no bioma da Mata Atlântica. A espécie foi a primeira madeira a ser considerada "madeira de lei" no Brasil, ou seja, somente poderia ser exportada se a Coroa Portuguesa autorizasse.

A iniciativa era para evitar o contrabando do Pau-Brasil pelos espanhóis, franceses e ingleses, que entravam no Brasil no período colonial para roubar as riquezas do país.

A madeira do Pau-Brasil era usada pelos estrangeiros para fabricar móveis, construir casas e embarcações. E por um motivo muito especial: para fabricar violinos.

O corante avermelhado, como brasa, extraído no interior do tronco da árvore Pau-Brasil também era usado para tingir roupas e acessórios da nobreza da época da exploração. 

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