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Participação da comunidade é essencial para combater o mosquito Aedes aegypti

A Prefeitura informa que a comunidade precisa entrar na luta contra o mosquito, porque 90% dos focos encontra-se dentro das casas
Consideradas arboviroses urbanas, dengue e chikungunya são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foto: Agência Brasil
sexta-feira, 15 setembro, 2023

Dados do Boletim Epidemiológico, divulgados na quinta-feira (14/9) pelo Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), da Prefeitura de Valadares, apontam que o município tem registrado um aumento no número de casos de Dengue. E que há circulação simultânea de Dengue e Chikungunya em Valadares.

Até a 36ª semana, foram contabilizados 5.317 casos notificados prováveis de arboviroses e uma morte suspeita encontra-se ainda em investigação por parte da Fundação Ezequiel Dias (Funed). Destes, 4.701 são de dengue, 607 de chikungunya e 9 de zika.

Os números apresentados pelo monitoramento preocupam, justamente por não estarmos em período de sazonalidade para as arboviroses, por haver circulação viral e por 90% dos focos do mosquito continuarem sendo encontrados dentro das casas, conforme demonstrado no último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado em agosto deste ano.

Os bairros que merecem destaque pelo elevado número de casos são: Santa Rita (544 casos); Altinópolis (249 casos); Centro (179 casos); Turmalina (154); Santa Helena (152 casos); São Pedro (145 casos); São Raimundo (137 casos); Grã-Duquesa (136); Atalaia (135 casos); SIR (135 casos); Planalto (107 casos); Vila Isa (102 casos); Lourdes (101 casos); Jardim Pérola (100) e outros.

O trabalho da comunidade

O Boletim vai além de números; ele nos mostra que só através de um trabalho conjunto entre a administração pública e a comunidade será possível mudarmos essa realidade.

A Prefeitura informou que está intensificando as ações de controle e monitoramento pela vigilância, através de visitas dos Agentes de Endemias em pontos estratégicos e em domicílios, do bloqueio com UBV leve (fumacê de bomba costal), educação e orientações em saúde nas salas de espera das unidades de saúde e orientações pela mídia. Mas isso não é suficiente, porque a população também precisa se movimentar.

A comunidade, de acordo com a Prefeitura, deve fazer a sua parte: manter a caixa d’água, tonéis e barris de água tampados; lavar semanalmente com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar água; encher de areia (até a borda) os pratos de plantas; colocar no lixo todo objeto que possa acumular água; manter as calhas limpas; não deixar água acumulada sobre a laje; colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada.

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