Ao longo do ano, a gestão municipal vem garantindo que as mulheres tenham cuidado integral à saúde, seja por meio de serviços de prevenção e promoção à saúde, acesso a exames e outros procedimentos.
Prezando tanto pela saúde quanto pelo bem-estar feminino, a Prefeitura de Valadares, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), está ofertando a colocação do DIU de cobre, gratuitamente, em nove unidades de saúde de referência da área urbana e rural do município. E ainda conta com profissionais qualificados para auxiliar a família a escolher a melhor opção contraceptiva em cada fase da vida.
Considerado um dos contraceptivos mais seguros pelo Ministério da Saúde, com eficácia de 99,3%, o DIU de cobre evita a gravidez; tem longa duração (podendo ser utilizado por até 10 anos); não contém hormônio como os anticoncepcionais; pode ser utilizado durante a amamentação, já que não interfere na produção, quantidade e qualidade do leite materno; possibilita uma nova gestação assim que é retirado; além de não precisar ficar lembrando de tomar remédios diariamente.
E os benefícios não param por aí: ele pode ser utilizado por mulheres que não desejam engravidar durante um longo período; adolescentes, jovens e mulheres que ainda não tiveram filhos; quem está amamentando; acabou de ter um bebê ou teve um aborto recentemente; não inibe a menstruação; não tem eficiência diminuída com a interação com outras medicações e tem apenas 0,8% de chance de falhar no primeiro ano de uso, enquanto a pílula anticoncepcional tem 8% de chance de dar errado durante o mesmo período.
Embora a maioria das pessoas já tenham ouvido falar, nem todos sabem que o DIU é um pequeno dispositivo em forma de “T”, que é colocado dentro do útero e funciona liberando cobre, e assim, impedindo que os espermatozoides fecundem o óvulo. E isso significa que a chance de se engravidar fazendo uso desse método é bem pequena, como já dito anteriormente.
O DIU é contraindicado para mulheres grávidas ou com suspeitas de gravidez; que tenham infecções ginecológicas ativas, anomalias no útero ou alergia ao cobre.
Além disso, o dispositivo deve ser utilizado sempre junto ao preservativo, único método que previne infecções sexualmente transmissíveis.
Como o procedimento é feito?
Primeiro, é preciso passar por uma consulta médica e feito exame ginecológico para saber se está tudo bem. Feito isso, são realizados exames citopatológicos (com validade menor que um ano) e de gravidez.
Se estiver tudo certo, o DIU é inserido por um médico da nossa rede municipal de saúde. São elas: Santa Rita III e IV; Altinópolis I e II; Centro e São Tarcísio; Nossa Senhora das Graças, Esperança e Pontal.
Embora seja um procedimento simples, pode causar algum desconforto. Portanto, é normal que a mulher tenha cólicas ou sinta um pouco de dor no início. Mas, isso passa dentro de alguns dias.
O fluxo menstrual também pode aumentar nos primeiros meses e a mulher ter cólicas mais intensas. Pode ser que haja pequenos sangramentos entre as menstruações.
No caso de dores fortes, febre ou sangramento intenso, é preciso procurar atendimento médico.
Além disso, é imprescindível retornar ao médico de 30 a 40 dias após a inserção do DIU para verificar se ele está no lugar certo.
Interessadas devem procurar uma das unidades de saúde de referência mencionadas anteriormente para avaliação e cadastro, que será feito pelos profissionais (enfermeiro e médico) capacitados.
por Secretaria de Comunicação e Mobilização Social
