O 2º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano, divulgado nesta segunda-feira (26) pela Prefeitura de Valadares, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), aponta que 3,5% dos imóveis pesquisados contam com a presença do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya. Isso quer dizer que, num universo de cem imóveis, mais de três apresentam focos do vetor.
No LIRAa anterior, feito em janeiro, o Município registrou 4,6% de infestação predial. Essa pequena redução se deve a chegada do inverno e ao intenso trabalho dos Agentes de Combate às Endemias (ACEs), que rotineiramente realizam vistorias a fim de combater focos e criadouros do mosquito nas residências.
Por outro lado, a ligeira queda chama a população à responsabilidade, a fim de que ela se conscientize de que é hora de agir para mudarmos este cenário no nosso município.
O perigo continua na sua casa
Os dados coletados por aproximadamente 60 Agentes de Combate às Endemias (ACEs), de 12 a 17 de maio, em cerca de 6.000 imóveis, mostram que quase 90% dos focos continuam dentro das casas. Desta vez, os ralos, calhas e lajes foram os campeões no quesito focos, com 34,6%, contra 25,6% no levantamento anterior. Em seguida, vieram os vasos e pratos de plantas com 22,8%, um número um pouco menor do que na pesquisa de janeiro, quando esses mesmos locais apontaram 30% de focos.
O lixo, que no último levantamento estava com 13,3% de focos, desta vez apresentou 15,8% deles. Reservatório de água secundário, que no relatório anterior apareceu com 20,5%, diminuiu o percentual, alcançando a marca de 12,7%; enquanto pneus (que estavam com 9,2% anteriormente) atingiram a marca de 12,3% desta vez. Em caixas d’água e depósitos naturais, que no LIRAa anterior registraram 0,7% dos focos cada, o primeiro chegou em 1,3% e o outro em 0,4%.
Queda também nos estratos
Dos 14 estratos pesquisados, oito tiveram queda se comparado à pesquisa anterior, cinco aumentaram e um permaneceu estável.
A redução mais significativa foi no estrato 2, que compreende os bairros Grã-Duquesa, Maria Eugênia, Santo Agostinho, Morada do Vale I, Lagoa Santa, Morada do Vale, Cidade Nova, Vale Verde e Esperança, que despencou de 7,6% no LIRAa de janeiro para 2,9% no atual.
Logo depois, vem o estrato 13, que compreende os bairros Jardim Alice, Vila Rica, Penha, Novo Horizonte, Vale Pastoril, Caravelas, Castanheiras, Vila União, Tiradentes, Figueira do Rio Doce e Vitória, que saiu de 8,9% (na pesquisa anterior) para 4,8% na divulgada hoje.
Em seguida, vem o estrato 12 (Atalaia, Ipê, Vale do Sol, Cidade Jardim e Asteca), que foi de 5,3% no relatório anterior para 2,3% no levantamento atual.
O estrato 9, que conta com os bairros Vila Império, São Cristóvão, Jardim Pérola, Kennedy, Bela Vista, Fraternidade, Vila Ozanan, São José, Nossa Senhora de Fátima e Parque Olímpico foi de 6,6% na pesquisa anterior para 4,6% na divulgada nesta segunda-feira (26).
O estrato 8 (Jardim do Trevo, Santa Paula, Turmalina, Posto Planalto, Sertão do Rio Doce, Retiro dos Lagos, Os Borges e Palmeiras), que caiu de 4,1% (no relatório anterior) para 2,5% (na pesquisa atual).
O estrato 3, que compreende os bairros Santa Helena, Morro do Carapina, Nossa Senhora das Graças, Querosene, Monte Carmelo e Santa Efigênia também abaixou o percentual de 5,8% (em janeiro de 2025) para 4,7% (maio deste ano).
No estrato 14 (Vila Isa I, Vila Ricardão, Jardim Primavera, Vila Parque Ibituruna, Elvamar e Vilage da Serra) também teve queda, indo de 4,1% para 3,3%; assim como o estrato 10, que conta com o bairro Santa Rita, que saiu de 6,8% (no LIRAa anterior) para 5,4% no atual.
Aumento nos estratos
Já na contramão dos estratos citados, está o estrato 11, que abrange os bairros Vila Isa, São Raimundo, Vera Cruz, Jardim Alvorada, Vila do Sol e Vila dos Montes, que apresentou aumento, indo de 1,3% (Levantamento anterior) para 3,4% agora.
Na sequência, vem o estrato 6 (que conta com os bairros Centro, Esplanada, Esplanadinha e São Pedro), que foi de 3,7% para 4,9%.
Logo atrás, vem o estrato 1, que abrange o Nova Vila Bretas, Mãe de Deus, Santo Antônio, Altinópolis e Planalto, que saiu de 0,6% (no LIRAa de janeiro deste ano) para 1,5% (no atual).
O estrato 7 (formado pelos bairros Capim, Conjunto Sir, Universitário, Sítio das Flores, Santos Dumont I e II, Sion, Belvedere, Cardo e Floresta), também teve um leve aumento; indo de 3% para 3,1% (no 2º LIRAa deste ano).
O mesmo aconteceu com o estrato 4 (Vila Bretas, Vila Mariana, Morada do Acampamento, Lourdes e São Geraldo), que também foi de 1,3% (na pesquisa de janeiro deste ano) para 1,4% (no atual).
E para finalizar, o estrato 5 (Ilha dos Araújos, JK, São Paulo, Santa Terezinha e São Tarcísio), que se manteve com o mesmo percentual nas duas pesquisas (3,7%).
Diante disso, a Prefeitura de Valadares, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), pretende adotar mais ações específicas em cada estrato a fim de controlar a doença e exterminar o Aedes aegypti.
E convoca toda a população a agir, tirando dez minutos por semana para verificar quintal, reservatórios e outros locais que possam acumular água para que, juntos, possamos acabar com os focos e criadouros e, assim, vencer o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
por Secretaria de Comunicação e Mobilização Social