2º LIRAa do ano: Prefeitura divulga resultado e pede apoio à população

Dados mostram que 2,7% dos imóveis pesquisados em Valadares contam com a presença do Aedes aegypti e mais de 90% dos focos continuam sendo encontrados dentro das casas
É fundamental o apoio efetivo de toda a população para que consigamos vencer o Aedes aegypti. Foto: Genilton Vieira/IOC
quarta-feira, 22 maio, 2024

Todo o trabalho de conscientização e orientação, esforço e empenho dos agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Prefeitura de Valadares, está dando resultados.

Prova disso, é que o 2º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nesta quarta-feira (22), mostrou que 2,7% dos imóveis pesquisados contam com a presença do mosquito transmissor das arboviroses (dengue, zika e chikungunya).

Lembrando que na pesquisa anterior, realizada em janeiro deste ano, o percentual estava em 5,4%.  Uma queda significativa, principalmente, se comparada com os LIRAa’s anteriores. Desde 2019, este índice não chegava a um patamar tão baixo.

Em janeiro de 2020, ele alcançou o ápice com 8% dos imóveis infectados e em março de 2023, o menor até então, que foi de 3,7%. 

Mas, isso não é motivo para baixar a guarda e relaxar. A população também precisa fazer sua parte, tendo em vista que eliminar os focos e criadouros do mosquito é responsabilidade de todos.

O perigo continua dentro das casas

Enquanto os números diminuíram, teve uma coisa que não mudou: os locais onde os focos foram encontrados; mais de 90% deles continuam dentro das casas.

Prova de que, apesar de já terem tido dengue, zika e chikungunya, e/ou até perdido amigos, conhecidos e familiares para essas doenças, muitos valadarenses continuam de braços cruzados quando o assunto é o Aedes aegypti. 

Pasmem;  49,4% dos focos foram encontrados nos ralos, calhas e lajes; 23,5% em vasos e pratos de plantas; 17,5% em reservatórios de água secundários; 4,8% em lixos; 2,4% em caixas d’água; 1,8% em pneus e 0,6% em depósitos naturais.

Em contrapartida, no LIRAa anterior, feito janeiro, foram registrados, respectivamente, 22,9% nos ralos, calhas e lajes; 37,8% deles nos vasos e pratos de plantas; 18,1% nos reservatórios de água secundários e 16% nos lixos acondicionados de forma incorreta; pneus representaram 3,2%; caixas d´’agua 0,6% e depósitos naturais eram equivalentes a 1,4%.

Em relação aos bairros, o resultado foi surpreendente. De 14 estratos, 12 tiveram redução no que se refere à infestação pelo mosquito da dengue.

O mais significativo deles foi o estrato 2, que compreende os bairros Grã-Duquesa, Maria Eugênia, Santo Agostinho, Morada do Vale I, Lagoa Santa, Morada do Vale, Cidade Nova, Vale Verde e Esperança. O número passou de 10% (em janeiro deste ano) para 2,3% no 2º LIRAa.

Logo atrás vem o estrato 3, que compreende o Santa Helena, Morro do Carapina, Nossa Senhora das Graças, Querosene, Monte Carmelo e Santa Efigênia – registrou 2,7% contra 9,1% no Levantamento anterior.

Em seguida, está o estrato 8, que conta Jardim do Trevo, Santa Paula, Turmalina, Posto Planalto, Sertão do Rio Doce, Retiro dos Lagos, Os Borges e Palmeiras com 2,2% contra 7,4% na primeira pesquisa do ano. 

Na sequência, vem o estrato 12, que compreende Atalaia, Ipê, Vale do Sol, Cidade Jardim e Asteca; que estavam com 5,6% (no 1º LIRAa) e agora estão com 1,2% (no 2º).

Tiveram uma redução um pouco menor, os estratos 7, que abrange os bairros Capim, Conjunto Sir, Universitário, Sítio das Flores, Santos Dumont I, Santos Dumont II, Sion, Belvedere, Cardo e Floresta; que atingiram 1%; contra 4,3% na pesquisa anterior; bem como o 9 (que compreende Vila Império, São Cristóvão, Jardim Pérola, Kennedy, Bela Vista, Fraternidade, Vila Ozanan, São José, Nossa Senhora de Fátima e Parque Olímpico) que chegaram aos 3,4%; contra 6,6% anteriormente. E tiveram outros também.

Na contramão dos estratos citados, estão o 13 (que conta com os bairros Jardim Alice, Vila Rica, Penha, Novo Horizonte, Vale Pastoril, Caravelas, Castanheiras, Vila União, Tiradentes, Figueira do Rio Doce e Vitória), que foi de 2,7 no primeiro LIRAa para 4,1% no atual; e também o estrato 11 (Vila Isa, São Raimundo, Vera Cruz, Jardim Alvorada, Vila dos Montes e Vila do Sol), que saltou de 2,1% no Levantamento de janeiro e agora está com 2,9%.

Diante de tudo isso, a Prefeitura de Valadares, através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), pretende adotar mais ações específicas em cada estrato, a fim de controlar a doença e exterminar o Aedes aegypti.

Mas, é fundamental o apoio efetivo de toda a população para que consigamos vencer o Aedes aegypti. Portanto, não vamos dar trégua para ele; senão ele pode voltar ainda mais forte.

por Secretaria de Comunicação e Mobilização Social da Prefeitura de Governador Valadares

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