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Senador Carlos Viana reafirma ser contra a liberação de jogos de azar. "Serão instrumento para lavagem de dinheiro"

Para o parlamentar mineiro, os jogos representam mais um mecanismo para a lavagem de dinheiro do crime organizado
Viana disse que o jogo causa o endividamento das famílias, o vício e a saúde dos brasileiros. Foto: Agência Senado
terça-feira, 3 dezembro, 2024

O senador Carlos Viana (Podemos-MG) reafirmou, nesta terça-feira (3/12), ser contra a liberação de jogos de azar no Brasil, que está previsto para ser votado na quarta-feira no Plenário do Senado.

Para o parlamentar mineiro, os jogos representam mais um mecanismo para a lavagem de dinheiro do crime organizado.

"Como relator do projeto do marco do câmbio, identificamos que a lavagem de dinheiro de organizações criminosas passa pelo Brasil e é facilitada pelos jogos de azar. Com o endurecimento da legislação sobre a lavagem de dinheiro, os jogos e os cassinos se tornam os preferidos para o crime. Isso será um retrocesso enorme. Junto com meus colegas, vou lutar para rejeitar esse projeto", explicou Viana, que também é presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Senado.

Outros pontos defendidos pelo senador mineiro incluem o endividamento das famílias, o vício e a saúde dos brasileiros.

"Isso vai causar danos às famílias e ao orçamento das pessoas, pois não há controle sobre a questão do jogo. Não queremos que a sociedade brasileira se afunde ainda mais em problemas de endividamento", ressaltou Carlos Viana.

O projeto de lei que libera os jogos de azar no Brasil, incluindo cassinos, bingos e jogo do bicho, já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pela Câmara dos Deputados.

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