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Projetos sobre Linfedema e doenças raras passam na Comissão de Saúde

Receberam pareceres favoráveis propostas que visam melhorar a conscientização e o enfrentamento das enfermidades.
O relator Arlen Santiago concordou com a forma como o projeto foi aprovado em 1º turno. Foto: Guilherme Bergamini ALMG
quarta-feira, 18 dezembro, 2024

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, na manhã desta quarta-feira (18/12/24), pareceres favoráveis a projetos que visam melhorar a conscientização e o enfrentamento de linfedema e de doenças raras

PL 3.440/22, do deputado Betão (PT), estabelece diretrizes para as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento do linfedema.

Essa doença crônica se caracteriza pelo inchaço progressivo de braço ou perna em função do acúmulo de linfa nos tecidos.

O quadro pode comprometer o funcionamento dos membros e causar alterações estéticas que pioram a qualidade de vida dos portadores. 

Consulte o resultado e assista ao vídeo completo da reunião

O relator, deputado Arlen Santiago (Avante), opinou pela aprovação da matéria na forma do vencido (texto aprovado em Plenário no 1º turno). No formato atual, são diretrizes estabelecidas para o enfrentamento da doença:

  • incentivo à realização de campanhas de divulgação de causas da doença, importância do diagnóstico, sintomas, possíveis formas de prevenção e tratamentos
  • garantia do acesso a diagnóstico e tratamento integral para o linfedema, incluindo o tratamento medicamentoso, cirúrgico, fisioterápico, psicoterápico e médico especializado, de acordo com os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas dos órgãos de saúde
  • incentivo à criação de bancos de dados sobre o linfedema e à realização de pesquisas na área de saúde.

A matéria tramita em 2º turno e está pronta para ser votada pelo Plenário.

Conscientização sobre doenças raras

Já o PL 2.679/ 2024 busca melhorar a conscientização sobre doenças raras. Originalmente, a matéria, de autoria deputada Nayara Rocha (PP), tratava de Ataxias Cerebelares Hereditárias, que são um grupo de doenças neurodegenerativas que afetam o cerebelo.

O parecer do deputado Arlen Santiago, porém, ampliou as diretrizes de conscientização propostas para abarcar todas as doenças raras.

Na avaliação do relator, é importante que as leis tenham caráter mais genérico e, por isso, foi sugerida a mudança na forma do Substitutivo nº 2, que apresentou.

O novo texto inclui os dispositivos propostos na Lei 21.402, de 2014, que institui a Semana Estadual das Doenças Raras. Estabelece, assim, que a semana deve ter, entre os seus objetivos:

  • promover a conscientização dos profissionais de saúde sobre as doenças raras
  • incentivar a capacitação de profissionais de saúde para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado das doenças raras
  • fomentar a realização de campanhas educativas, eventos e palestras sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado das doenças raras
  • fomentar a distribuição, em unidades de saúde, escolas e locais públicos, de materiais educativos sobre as doenças raras
  • estimular a pesquisa científica sobre as doenças raras
  • estimular o estabelecimento de parcerias com instituições de ensino e pesquisa para a disseminação de informações sobre as doenças raras
  • promover a inclusão social da pessoa com doença rara.

Um dos dispositivos propõe enfatizar que as ações devem abranger as ataxias cerebelares hereditárias. O projeto segue para a análise do Plenário em 1º turno.

Com informações do site oficial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais

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