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Projeto desobrigando porta eletrônica em banco está pronto para última votação

Analisado para o 2º turno, PL trata de unidades financeiras que não lidem com dinheiro em espécie e recebe novo texto prevendo que Polícia Civil poderá requerer imagens de câmeras de segurança.
Na mesma reunião, comissão também aprovou seu relatório final do Tema em Foco no âmbito do Assembleia Fiscaliza. Foto: Rodrigo Vilaça/ALMG
terça-feira, 3 dezembro, 2024

DA AGÊNCIA MINAS

Já pode retornar ao Plenário para votação em definitivo o Projeto de Lei (PL) 434/23, que desobriga a instalação de porta eletrônica de segurança, giratória e individualizada, em estabelecimentos bancários e financeiros nos quais não haja guarda de valores ou movimentação de dinheiro.

A matéria foi analisada em 2º turno, nesta terça-feira (3/12/24), pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

O relator, deputado Roberto Andrade (PRD), apresentou um novo texto (substitutivo nº 1) ao vencido, ou seja, àquele aprovado no 1º turno com alterações durante a tramitação.

Segundo seu parecer, foram feitos ajustes pontuais para aperfeiçoamento do alcance da norma.

Consulte o resultado e assista ao vídeo completo da reunião

De autoria do deputado Charles Santos (Republicanos), o projeto modifica a Lei 12.971, de 1998, que torna obrigatória a instalação de dispositivos de segurança nas agências e nos postos de serviços das instituições bancárias e financeiras.

Entre os ajustes na forma votada inicialmente no Plenário está a disponibilização de imagens feitas pelas câmeras de vídeo internas e externas das instituições bancárias e financeiras também à Polícia Civil, sod demanda.

Fica mantida a disponibilização das imagens, em tempo real, quando solicitado pela Polícia Militar e pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, na forma de regulamento, como aprovado no 1º turno.

Ambos os textos, o aprovado até aqui pelo Plenário e o substitutivo, também tratam, entre outros temas, da instalação de sinalização tátil para acessibilidade de usuários com deficiência visual.

A sinalização deverá atender às especificações técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), no prazo de 180 dias da publicação da nova lei.

Trazem, ainda, a hipótese de o Estado ceder espaços físicos em imóveis de sua propriedade para implantação de postos de atendimento bancário e financeiro. O intuito é expandir a rede de atendimento.

Vigilância ostensiva no período de atendimento e dispositivos de segurança, como alarme sonoro e sensor de movimento, seguem obrigatórios. Por outro lado, há a flexibilização do tipo de colete balístico a ser utilizado pelo profissional incumbido da segurança.

Consta que o trabalhador deverá usar colete à prova de balas de uso permitido, fornecido pela instituição bancária ou financeira ou pela empresa de vigilância, o qual deverá ser substituído quando expirado seu prazo de validade.

Aprovado relatório final do Tema em Foco

Na mesma reunião, a comissão aprovou o relatório final do Tema em Foco relativo aos anos de 2023 e 2024.

No âmbito da Desenvolvimento Econômico, o tema escolhido para monitoramento dos deputados foi “Infraestrutura para o desenvolvimento econômico e para a economia verde”.

O Tema em Foco integra o Assembleia Fiscaliza, que reúne as ações de fiscalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O relator também foi o deputado Roberto Andrade, que preside a comissão e avaliou que as atividades durante o biênio indicaram que a escolha de objeto para o Tema em Foco foi pertinente. 

Segundo conclui o relatório, apurou-se que a disponibilidade de infraestrutura adequada é condição necessária para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Estado. 

Em especial, o documento ressalta que a economia de Minas Gerais demanda melhoria contínua em suas redes de energia e de transportes, em seus diferentes modais, como forma de apoiar os empreendedores que desejam se instalar no Estado, bem como aqueles que já integram a economia mineira. 

Ao longo do trabalho, a comissão teve aprovados 16 requerimentos diversos para pedidos de informações a órgãos do governo, pedidos de providências e realização de visitas a instâncias como Cemig e Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica, além de audiência pública realizada sobre o sistema aeroportuário da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Com informações do site oficial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais

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