DA AGÊNCIA BRASIL
A Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) realizou um workshop de apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do Rodoanel Metropolitano de Belo Horizonte, concluído nesta quinta-feira (25/4).
O objetivo foi apresentar o material para a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e ampliar as discussões entre os responsáveis técnicos e analistas que avaliam a viabilidade ambiental do empreendimento do projeto do Rodoanel.
“Queremos que o Rodoanel seja uma referência, não só para a mobilidade urbana da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas uma referência também no processo de licenciamento ambiental, de desapropriação e respeito à Convenção 169”, assegurou o secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Bruno, durante a abertura, na quarta-feira (24/4).
A empresa responsável pela elaboração dos documentos abordou os aspectos ambientais do meio físico e biológico durante as apresentações, como hidrologia, clima, vegetação, flora, fauna, além dos aspectos socioeconômicos envolvidos no processo de licenciamento.
Andamento
O projeto do Rodoanel Metropolitano foi formalizado junto à Feam em março de 2024, e a análise dos documentos solicitados, via Sistema de Licenciamento Ambiental (SLA), está em andamento.
Nesta etapa, o contrato prevê prazos de aproximadamente 18 meses para os estudos e licenciamento prévio e 12 meses para o licenciamento de instalação e operação. Contudo, o Governo de Minas, em acordo com a concessionária, está empenhado em iniciar as obras em 2025, antes do prazo contratualmente pactuado.
Rodovia
O Rodoanel terá aproximadamente 70 quilômetros de extensão e será construído do zero, cruzando 8 municípios da RMBH: Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Contagem e Betim.
Com um traçado moderno, seguro e com tecnologia de ponta, a estrada proporcionará benefícios diretos para os mineiros, como a diluição do tráfego da RMBH, redução do tempo de viagem entre 30 e 50 minutos e diminuição do fluxo de caminhões da área urbana de Belo Horizonte. A expectativa é que cerca de 5 mil caminhões deixem de passar pela área urbana por dia.
Outro impacto positivo está na segurança para motoristas e passageiros, com a estimativa de que cerca de mil acidentes sejam evitados por ano, com a requalificação da vocação do Anel Rodoviário de Belo Horizonte.