Desde o início deste ano, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) trabalha com o objetivo de ajudar a encontrar soluções para os efeitos das mudanças no clima.
Nesta sexta-feira (9/8/24), desde as 9 horas, no Auditório José Alencar, está sendo realizada a etapa estadual do Seminário Técnico Crise Climática em Minas Gerais: desafios na convivência com a seca e a chuva extrema.
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Autoridades, especialistas e representantes da sociedade civil participam do evento, que vai marcar a conclusão do trabalho dos grupos temáticos, após cinco meses de estudos e discussões.
Prêmio da Assembleia contempla soluções inovadoras
Um dos destaques da etapa estadual do seminário, ainda na manhã desta sexta-feira, será o anúncio, pelo presidente da ALMG, deputado Tadeu Leite (MDB), do Prêmio Assembleia de Incentivo à Inovação - Crise Climática. A iniciativa é mais uma ação do Parlamento mineiro de estímulo à construção de soluções tecnológicas e de impacto social para o enfrentamento da crise climática no Estado.
Também na manhã de sexta, logo após a abertura do evento, haverá um painel para a apresentação dos principais pontos discutidos pelos grupos temáticos.
À tarde, a partir das 14 horas, serão realizados debates acerca das sugestões apresentadas por esses grupos.
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O Seminário Técnico Crise Climática em Minas Gerais foi lançado no dia 14 de março, num debate com a participação de autoridades e especialistas. Para ampliar essa discussão, foram realizados, entre maio e junho, sete encontros regionais no interior do Estado.
O objetivo foi identificar os impactos das mudanças climáticas nas diferentes regiões mineiras, de modo a construir um painel sobre os problemas locais e coletar sugestões para solucioná-los. As discussões dos grupos temáticos tiveram início em março.
Trabalho vai pautar atuação legislativa
Cada grupo temático elaborou um relatório final com avaliações e diretrizes para subsidiar uma agenda de atuação da ALMG. Nesta sexta (9/8), o Relatório de Diretrizes será entregue ao Parlamento, que proporá medidas para auxiliar na convivência com os fenômenos climáticos extremos, como secas severas e chuvas torrenciais. As ações relacionadas a essa agenda de atuação da Assembleia serão anunciadas em outubro durante evento no Parlamento.
Como destacou o presidente Tadeu Leite, esse trabalho vai viabilizar políticas públicas que promovam ações contínuas de caráter estruturante de médio e longo prazos.
As diretrizes apontadas pelos grupos temáticos poderão se desdobrar em requerimentos, projetos de lei e intervenções no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), por exemplo.
“Nós rodamos sete regiões, fizemos um diagnóstico com a participação da população. Praticamente todas as universidades do Estado participaram. Agora vamos fazer o encerramento, trazendo não só um diagnóstico que coletamos, mas apresentando um plano de ação para a Assembleia e para o Governo do Estado”, afirmou, em entrevista à TV Assembleia.
O presidente da ALMG também destacou a importância da participação de entidades da sociedade civil de todas as regiões do Estado nas discussões. Ao todo, 368 instituições estiveram representadas nos debates.
Com informações do site oficial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais