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BDMG libera R$ 33,3 bilhões em crédito nas últimas décadas, com 40% executados a partir de 2019

Comemorando 62 anos neste mês, balanço mostra que financiamentos estimulam a geração de empregos no estado
A Bem Brasil construiu sua primeira fábrica em 2006, no Triângulo Mineiro, em menos de 20 anos, responderia por 53% do consumo nacional de batatas. Foto: Bem Brasil/Divulgação
segunda-feira, 23 setembro, 2024

DA AGÊNCIA MINAS

De uma pequena loja de celulares, em 1997, a belo-horizontina Blip virou uma gigante na área de tecnologia, oferecendo uma plataforma de contatos inteligentes presente em 32 países.

Já a Bem Brasil construiu sua primeira fábrica em 2006, no Triângulo Mineiro, sem imaginar que, em menos de 20 anos, responderia por 53% do consumo nacional de batatas.

Mesmo em segmentos distintos, essas empresas têm um ponto em comum: contaram com o crédito do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para se tornarem líderes no mercado. Neste mês, a instituição, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), completa 62 anos de atuação, trazendo um balanço do impacto do banco nos últimos 20 anos.

Ao todo, foram liberados R$ 33,3 bilhões em financiamentos, atendendo quase 67 mil empresas e mais de 730 prefeituras.

Além disso, 40% desses desembolsos ocorreram a partir de 2019, reforçando a política de incentivo ao empreendedorismo desta gestão do Governo de Minas.

Essa atuação estimulou a geração de mais de 340 mil empregos, R$ 500 milhões em ICMS e o faturamento de R$ 28 bilhões na economia mineira.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, esse desempenho reforça o papel do banco como parceiro do Governo de Minas na busca pelo crescimento econômico e na meta de alcançar 1 milhão de empregos gerados.

“Os números demonstram com transparência porque Minas é hoje o melhor lugar para se investir. Nos últimos seis anos, o BDMG praticamente dobrou o crédito. Isso é marca e efeito de um governo que mantém um ambiente atrativo para os negócios e, consequentemente, garante mais empregos e qualidade de vida para os mineiros”, destaca.

O presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, lembra que o banco esteve presente em quase 100% dos municípios, operando em 847 das 853 cidades mineiras.

“Com o recurso em caixa, as empresas modernizam seus negócios, se tornam mais competitivas, geram emprego, renda e transformam a realidade das pessoas das cidades em que estão localizadas e, claro, do estado. Na prática, o BDMG faz a diferença na vida dos mineiros”, afirma.

Pioneirismo em inovação

Entre as empresas que cresceram a partir da parceria com o banco, a Blip é um importante case de salto no mercado.

Desde a comercialização de celulares, na década de 90, a empresa passou por diversas evoluções até criar uma plataforma de ponta para a orquestração de Contatos Inteligentes, que ajuda empresas a vender, engajar e se relacionar com clientes em canais de mensagem, como o WhatsApp.

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Daniel Costa / Crédito: Blip / Divulgação

Nessa trajetória, contratou quase todas as linhas de inovação do banco em 24 operações que, juntas, totalizam R$ 24,5 milhões. Atualmente, entre os 4 mil clientes da Blip estão Itaú, Dell e Claro.

O co-founder e chairman, Daniel Costa, ressalta que o crédito foi essencial para serem pioneiros no mercado. “Com o crédito, adquirimos robustez para investir em áreas-chave, como tecnologia, produto e desenvolvimento de equipe”, aponta Daniel Costa.

Líder no mercado

O protagonismo nacional alcançado pela empresa Bem Brasil também tem relação direta com o BDMG. Foram 15 financiamentos que somam R$ 100 milhões, possibilitando a expansão e criação de novas linhas de produção. Em 2023, com produção de 430 mil toneladas de batata processada, o faturamento foi de R$ 3,7 bilhões.

“A Bem Brasil está no mercado há 17 anos, e a parceria com o BDMG tem sido de grande importância para o crescimento da empresa, por meio de uma boa combinação de taxas, prazos e produtos financeiros”, afirma Klinger Vidal, diretor administrativo e financeiro da companhia, que tem 1.300 funcionários nas unidades de Araxá e Perdizes, no Alto Paranaíba.

Entre as dez mais antigas

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Diretoria da Cedro / Crédito: Cedro / Divulgação

Com 152 anos de existência, a Cedro Textil é uma das dez empresas mais antigas do país em atividade.

Os registros datam os primeiros financiamentos com o BDMG da década de 70, em um ciclo de modernização de seu parque industrial.

Líder no mercado têxtil nacional e latino-americano de tecidos para uniformes e equipamentos de proteção individual (EPIs), além da linha de jeans e sarjas para moda, a Cedro tem quatro fábricas em Pirapora, Sete Lagoas e Caetanópolis.

No histórico mais recente com o banco, foram realizados 20 financiamentos com o BDMG que somam R$ 114,3 milhões.

“O BDMG nos apoiou em momentos cruciais de modernização, mas também em momentos em que foi necessária sua compreensão para construção de soluções conjuntas. Me relaciono com diversas instituições financeiras, sendo o BDMG aquele que possui os processos mais confiáveis", afirma o diretor Fábio Mascarenhas.  A companhia produz tecidos profissionais para uniformes e EPIs, além de jeans e brins para moda. São 70 milhões de metros de tecidos por ano que, em linha reta, correspondem a oito vezes e meia a extensão da costa brasileira. 

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