Os desafios para a inserção da população com transtorno do espectro autista (TEA) no mercado de trabalho serão discutidos em audiência pública nesta quinta-feira (25/4/24), a partir das 14 horas, no Auditório do andar SE do Palácio da Inconfidência.
A reunião faz parte da programação especial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no mês de conscientização sobre o autismo, conhecido como Abril Azul.
Os obstáculos diários enfrentados para assegurar o direito ao trabalho das pessoas com os demais transtornos de neurodesenvolvimento também estarão em pauta na audiência, promovida pela Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social, atendendo a solicitação do deputado Cristiano Silveira (PT).
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O TEA é um transtorno presente desde o nascimento ou começo da infância e que acompanha a pessoa por todas as etapas da vida. Diferentemente da síndrome de Down, pessoas com TEA geralmente não possuem características identificáveis apenas visualmente.
Elas podem apresentar deficit na comunicação ou na interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Todos as pessoas com TEA partilham estas dificuldades, mas cada uma delas será afetada em intensidades diferentes, resultando em situações bem particulares.
O Brasil ainda não tem estudos e pesquisas sistemáticas para levantamento da quantidade de pessoas com TEA, mas, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, havia naquele país, em 2020, um caso de autismo para cada 36 crianças. No mundo, a estimativa é de que uma em cada 160 crianças tenha algum grau do transtorno.
Tomando como referência essas estimativas, o Brasil teria, em 2022, aproximadamente 6 milhões de autistas. O aumento da prevalência de autismo a cada ano ocorre, em parte, devido à ampliação do acesso ao diagnóstico.
Com informações do site oficial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais