Debater a atuação do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional no tratamento dos transtornos do neurodesenvolvimento e das doenças raras.
Esse é o objetivo de audiência pública que a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai realizar nesta terça-feira (20/8/24).
A reunião, solicitada pelo deputado Grego da Fundação (PMN), vice-presidente da comissão, vai ocorrer às 15 horas, no Plenarinho I.
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No requerimento para a audiência pública, o parlamentar enfatiza que a fisioterapia e a terapia ocupacional são profissões da área da saúde, de nível superior, regulamentadas no Brasil há mais de 50 anos.
“Ambas estão inseridas em todos os níveis de atenção à saúde, desde a assistência básica até a alta complexidade, e nas mais diversas políticas públicas que compõem, principalmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Único de Assistência Social (Suas), seja na assistência direta aos pacientes, seja na gestão dos serviços”, explica.
Ainda segundo o parlamentar, a fisioterapia tem como finalidade principal a reabilitação, o desenvolvimento e a conservação da capacidade física, trabalhando com o movimento e a funcionalidade humana.
Conforme salienta no requerimento, o fisioterapeuta atua na prevenção e no tratamento de lesões no corpo decorrentes de traumas e doenças adquiridas ou genéticas e em virtude de deficiências.
O profissional está presente em consultórios, clínicas e hospitais, tanto na enfermaria quanto como profissional integrante da equipe mínima das unidades de terapia intensiva (UTIs).
Terapia ocupacional
Já em relação à terapia ocupacional, o deputado explica que a profissão se ocupa de métodos e técnicas terapêuticas e recreativas com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade mental, emocional e social dos pacientes, prevenindo e tratando problemas os quais dificultam a realização de atividades rotineiras, decorrentes de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras, em virtude de distúrbios genéticos, traumáticos ou de doenças adquiridas.
“Durante o tratamento, o terapeuta ocupacional busca meios para que a pessoa, aos poucos, consiga realizar tarefas comuns e essenciais para seu bem-estar e independência. Nesse sentido, esse profissional atua não só em consultórios e clínicas, mas também, em escolas, centros de referência em saúde mental e hospitais”, ressalta.
Para a reunião, foram chamados representantes das Secretarias de Estado de Saúde e de Casa Civil, da Defensoria Pública e do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Também foram convidados integrantes do Instituto Mano Down, da Associação Maria de Proteção e Apoio aos Raros - Casa de Maria e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, além de especialistas na área.
Com informações do site oficial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais