Os vereadores Administrador Rodrigo e Ralley Hott, respectivamente presidente e vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Câmara Municipal de Manhuaçu, participaram de audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) que debateu os impactos do projeto Mãos Dadas, do governo do Estado, para a comunidade escolar de Manhuaçu, nesta sexta-feira (25/04).
Realizada pela Comissão de Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG, a audiência contou também com a participação de representantes do Sind-UTE e da SRE.
O projeto tem como objetivo estimular os municípios a absorverem as matrículas dos anos iniciais do ensino fundamental. Caso seja aprovado, o município ficará responsável pelos alunos do 1º ao 5º anos do ensino fundamental.
Em Manhuaçu, os vereadores têm tido especial atenção com esta questão. Um exemplo disto é que, logo no começo deste mês (07/04), o assunto foi debatido na Reunião das Comissões da câmara, quando os vereadores acolheram no plenário o secretário municipal de Educação, Daniel Vieira, e representantes do Sind-UTE.
Na ocasião, a ausência de representantes da Secretaria Estadual de Educação dificultou aos membros da casa legislativa e aos educadores presentes um pleno entendimento sobre as propostas e intenção do governo estadual.
O assessor jurídico da presidência da câmara, Valdinei Lopes do Carmo, esclareceu que a Superintendência Regional de Ensino (SRE) havia sido convidada antes para participar da reunião de 07 de abril, mas não pôde comparecer, razão pela qual marcou-se o novo encontro, previsto para ocorrer no próximo dia 05 de maio.
Na Comissão de Educação, o vereador Ralley Hott disse ter pedido adiamento da discussão do parecer ao projeto e apresentado emenda autorizando a prefeitura a negociar os termos da adesão com o Estado, e não a firmar o convênio de adesão. Segundo ele, faltam informações a esclarecer.
O vereador Administrador Rodrigo defendeu uma audiência pública como a realizada na ALMG também na câmara municipal, com a presença da comunidade envolvida. "Isso para abrir um diálogo saudável com a prefeitura e para trazer uma segurança maior para todos", afirmou.
por Câmara Municipal de Manhuaçu
Foto: Divulgação Câmara Municipal de Manhuaçu
