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Egresso do mestrado da UNIVALE, assessor do ministro da Saúde articula participação da universidade em rede de pesquisas do Novo Acordo do Rio Doce

Os recursos destinados à saúde são de aproximadamente R$ 12 bilhões
Egresso do mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT) da UNIVALE, Daniel Sucupira foi vereador e prefeito de Teófilo Otoni. Foto: Divulgação Univale
terça-feira, 17 junho, 2025

Egresso do mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT) da UNIVALE, Daniel Sucupira foi vereador e prefeito de Teófilo Otoni, e atualmente é assessor do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Daniel esteve em Governador Valadares na segunda-feira (16) e participou de uma reunião com docentes e pesquisadores do GIT, e na oportunidade convidou a UNIVALE para participar de uma rede de pesquisas em saúde, cuja produção orientará ações e serviços do Ministério no Novo Acordo do Rio Doce, de reparação aos danos causados pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana.

Anunciado pelo governo federal na quinta-feira (12), o Novo Acordo do Rio Doce terá investimentos de R$ 100 bilhões para programas de reparação nas mais diversas áreas. Os recursos destinados à saúde são de aproximadamente R$ 12 bilhões, incluindo R$ 300 milhões para pesquisas produzidas por diversas instituições de ensino, entre elas a UNIVALE, com coordenação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“Estamos construindo as possibilidades. Um registro muito importante a ser feito é que a UNIVALE é um centro de excelência em estudos territoriais. Na saúde, em especial, a UNIVALE sempre trouxe uma contribuição muito importante para o desenvolvimento da Bacia do Rio Doce. E, ao longo desses anos, a universidade tem trabalhado muito o tema do rompimento da barragem. São dez anos de pesquisas específicas nesse tema, que a UNIVALE tem feito com professores e pesquisadores. Tenho certeza que o Ministério da Saúde, ao interagir com a UNIVALE, consegue atuar de forma mais assertiva nas ações que visam reparar, na vida das pessoas, os efeitos e impactos do rompimento da barragem. Nosso objetivo aqui é dialogar com pesquisadores, professores e a própria instituição, buscando caminhos e constituindo parcerias para que o futuro deste território possa ser melhor com a integração entre universidade, governo federal e comunidade”, afirmou Daniel.

Além de Daniel Sucupira, o Ministério foi representado na UNIVALE pelo gestor do programa especial de Saúde no Rio Doce, Sérgio Rossi. Ao final do encontro, ambos foram presenteados com um kit da universidade.

O coordenador do GIT, professor Haruf Salmen Espíndola, avalia que as pesquisas realizadas pela UNIVALE contribuirão para a participação dos territórios atingidos nos processos de reparação do Novo Acordo do Rio Doce. “A grande preocupação é que o Novo Acordo do Rio Doce de repactuação seja algo construído com o território, e não apenas para o território. Construir com a participação das pessoas faz toda a diferença e é fundamental”, ponderou Haruf.

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Fotos: Divulgação Univale

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