Com informações do site oficial do Sind-UTE-MG
A maioria dos trabalhadores e trabalhadoras em educação decidiu nesta quarta-feira (29), durante assembleia convocada pelo Sind-UTE/MG, em Belo Horizonte, pela realização de atividades que visam intensificar a luta e a mobilização da categoria contra a política arrocho salarial do governo Zema e pela derrubada do PL 2238/24.
Esta decisão não foi tomada de ânimo leve. A agenda de mobilizações delineada é fruto de uma série de debates feitos pelos conselheiros estaduais do Sind-UTE que avaliaram elementos importantes da atual conjuntura como: os constantes e crescentes ataques do governo Zema contra a Educação e o estágio de mobilização da nossa categoria.
As discussões apontaram que estamos em um momento crítico e que precisamos acumular mais e novas forças rumo a uma possível greve por tempo indeterminado.
O Conselho também discutiu sobre importância de uma presença mais forte e influente na Assembleia Legislativa, especialmente nas próximas semanas quando estarão em pauta as emendas ao Projeto de Lei de reajuste e o PL que altera e desmonta a estrutura de assistência do IPSEMG.
Neste contexto, referendando as propostas construídas no Conselho-Geral, a assembleia da categoria decidiu pela realização de uma série de paralisações de advertência ao governo estadual, mantendo o indicativo de greve. Uma nova assembleia está prevista para o dia 13 de junho. O calendário prevê ainda a realização de plenárias locais e regionais nos dias de paralisação e mobilização nas escolas e SREs.
CONFIRA AS DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA:
- Manutenção do indicativo de greve;
- Dias 4, 5, 6, 11 e 12 – Paralisações de advertência, com realização de plenárias regionais/locais e vigília na ALMG;
- Dias 3, 7 e 10 – Visitas às escolas e SREs com vistas a ampliar a mobilização da categoria;
- Dia 13 de junho – Paralisação Total das atividades – Assembleia Extraordinária da categoria com indicativo de greve;
- Moções aprovadas:
• Apoio aos trabalhadores e trabalhadoras em Educação do Estado do Paraná;
• Repúdio ao estado sionista de Israel;
• Repúdio à prefeitura de Vespasiano contra práticas antissindicais.