por Marcius Túlio
Em tempos de tecnologia avançada, onde segredos não são mais seguros, onde a possibilidade de que tudo o que ocorre dentro e fora dos bastidores é documentado, filmado e exponencialmente vazado, exceto algumas seções de julgamento do Supremo Tribunal Federal, STF, enganar é um ato desafiador, repleto de surpresas impactantes.
Enganar passou a ser uma atividade lucrativa e ser enganado se apresenta quase que como o destino.
Não é novidade que existem máquinas que produzem, em série, artifícios eficazes e eficientes para enganar a todos, a maior parte do tempo, sem serem detectadas oportunamente.
É importante salientar, por justo, que não se trata de enganar por mero engano, trata-se de enganar no sentido de iludir, de induzir ao erro, com premeditação e dolo, verdadeiros estratagemas visando a hegemonia de narrativas que elevam ou sepultam biografias, adulteram fatos, até documentos e vídeos, para submeterem populações inteiras à escuridão cognitiva.
A fábrica de enganos e de enganadores ultrapassou a institucionalidade para atingir indivíduos, desde a alma mais honesta desse país até o vendedor de picolés de chuchu, adotando um estágio preocupante na vida de cidadãos comuns, eu disse cidadãos, não “cidadões”.
Tão importante quanto saber que Tiradentes não foi crucificado como assevera “nosso” Presidente em exercício, é saber que o rombo nas contas públicas do país não representa crescimento, mas falcatruas, desvios, desfalques e prejuízo à nação.
Não menos importante é saber que o IPVA, (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) não é destinado exclusivamente à manutenção de estradas e vias, mas apenas mais um item na cesta do governo.
Lado outro, é bom saber que a insegurança jurídica reinante no Brasil gera fuga de capital, que automaticamente reprime e reduz o capital de giro e afasta empreendimentos necessários a uma economia que busca estabilização, que diretamente aumenta o desemprego e gera inflação, é engano pensar que grandes empresários geram instabilidade econômica.
È bom que se descortine que os grandes artistas, porta vozes do socialismo detém grandes fortunas, grandes empreendimentos muitas vezes regados a dinheiro dos contribuintes, que vivem uma realidade estratosférica , totalmente alheios ao mundo terreno.
Talvez seja importante a revelação de que jamais pisaram na Amazônia por livre e espontânea vontade, sempre que o fizeram, se o fizeram, foram precedidos por preciosos cachês que fazem tremer as praias da Barra ou do Leblon, estando, certamente com o apoio logístico de uma equipe de produção e protegidos por uma poderosa equipe de seguranças armados.
Por falar em segurança, é bom lembrar que a Pública está em frangalhos, já que o combate sistêmico à criminalidade está suspenso temporariamente sem data certa para ser restabelecido, em que pese as reuniões intermináveis e prolixas bem como seu aranzel.
Não, não somos um país sério, infelizmente não se pode combater esse dito atribuído, sem confirmação, a Charles De Gaulle, definitivamente não temos o respeito da comunidade internacional.
Comitivas presidenciais generosas e numerosas em viagens nacionais e internacionais, com hospedagem em hotéis de luxo, regadas a bebidas finas não são necessárias, não passam de turnês recreativas e esbanjadoras.
A primeira medida de um regime totalitário é desarmar a população para depois subjugá-la, transformando-a em mera massa de manobra.
Sim, a atual política brasileira apoia grupos terroristas como o Hamas e o Hezbollah, inclusive com ajuda financeira, além de dar aval a ditaduras consagradas mundo afora.
É verdade que os penduricalhos tratados como subsídios populistas do governo incentivam o ócio, afugentando a mão-de-obra minimamente especializada e desestimulando o desejo pelo trabalho honesto.
As vacinas contra a Covid 19, tidas como milagrosas não foram tão eficazes quanto se esperava e quanto se divulgou.
Embora não seja novidade, os corruptos estão à solta e em alta, inclusive se elegendo aos quatro cantos.
As urnas eletrônicas sem auditagem não são confiáveis.
Estamos em recessão econômica, moral, social, psicológica e cognitiva no Brasil.
Antes que me esqueça, Deus não é brasileiro.
Se, meio sorumbático, ainda não se apercebeu disso, continue sorrindo, você continuará sendo enganado.
Paz e Luz.
Marcius Túlio é Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais
