por Sérgio Fonseca
Jerry era do tipo do cara que você gostaria de conhecer. Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer. Quando alguém lhe perguntava como ele estava, ele “se eu estivesse melhor teria que ser gêmeo!”. Ele era gerente único, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pela sua atitude. Ele era um motivador nato. Se um empregado estava tendo um dia ruim, Jerry estava lhe dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo que um dia fui até ele e perguntei: “Você não pode ser uma pessoa positiva o tempo todo. Como você faz isso? Ele me respondeu:” A cada manhã ao acordar eu digo pra mim mesmo: Jerry você tem duas escolhas pra hoje. Você pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo ruim acontece, eu posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo. toda vez que alguém vem reclamar, eu posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida”. “
Certo mas não é fácil”, argumentei. “É fácil, disse-me Jerry, a vida é cheia de escolhas. Quando você examina a fundo, toda situação é uma escolha. Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor. Você escolhe estar de bom humor ou de mau humor. É sua escolha como viver sua vida.”
Eu pensei sobre o que Jerry disse. Abri meu próprio restaurante. Com o tempo perdi contato com Jerry, mas sempre lembrava dele quando fazia uma escolha. Anos mais tarde soube que Jerry fez algo que nunca se deve fazer em um restaurante; ele deixou a porta de serviço aberta de manhã e foi rendido por assaltantes. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo desfez a combinação do segredo do cofre. Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele. Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital. Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo ele teve alta com fragmentos da bala alojada em seu corpo
Eu encontrei Jerry mais ou menos seis meses após o acidente. Quando lhe perguntei como ele estava, ele respondeu: se seu estivesse melhor, seria gêmeo. Quer ver as minhas cicatrizes?
Recusei ver seus ferimentos mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto. “A primeira coisa que pensei, foi que deveria ter trancado a porta de trás,” ele respondeu: “Então, deitado no chão, eu lembrei que tinha duas escolhas: eu poderia escolher viver ou morrer. Escolhi viver.” Você não estava com medo? perguntei.
“Os paramédicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que eu iria ficar bem. Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão nos rostos dos médicos e enfermeiras, eu fiquei apavorado. Em seus olhos eu lia: esse aí já era. Eu sabia que tinha que fazer algo.”
O que você fez? perguntei. “Bem, havia uma enfermeira que me fazia muitas perguntas. Ela me perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. eu respondi “sim”. Todos pararam para ouvir minha resposta: “Tomei fôlego e gritei: sou alérgico a balas. Entre suas risadas eu lhes disse: eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não morto”.
Jerry sobreviveu graças à perícia dos médicos mas também graças a sua atitude. Aprendi que todo dia a opção de viver plenamente é minha. Afinal de contas, Atitude é tudo.
Agora você tem duas opções:
1- Ler esta mensagem e guardar em alguma gaveta, ou
2- Copiá-la e enviar para seus amigos para que leiam e passem adiante. Espero, sinceramente que você escolha
a segunda opção.
Sérgio Fonseca é psicoterapeuta