A ação Rua não é Lar, desencadeada pela Prefeitura na última terça-feira (8) em Governador Valadares, contou hoje (10) com mais um dia de atuação das equipes de trabalho em pontos centrais da cidade.
A força tarefa que reúne assistentes sociais, médicos, enfermeiros, psicólogos, agentes de trânsito, fiscais de postura e servidores da limpeza urbana do município visitou a região do Mercado Municipal e da Praça Aurita Machado.
A abordagem social e a acolhida às pessoas em situação de rua encontradas nestes espaços públicos são o foco principal da ação que tem sido coordenada diretamente pelo prefeito, Coronel Sandro, com a participação e apoio de seu secretariado e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), que também participou no dia de hoje.
“O trabalho será permanente e ininterrupto, até que consigamos que todas as pessoas superem a condição indigna de estarem nas ruas”, garantiu o prefeito.
As pessoas em situação de rua que aceitam voluntariamente se dirigirem ao Serviço de Acolhimento da cidade e que possuem animais de estimação, como cães e gatos, contam com o trabalho de uma ONG parceira da Prefeitura no acolhimento também dos pets, onde recebem cuidados até que seja possível a devolução aos donos.
No acolhimento, as pessoas em situação de rua recebem alimento, abrigo para o pernoite, atendimento médico e odontológico. Casos de dependência química extrema, em que a internação compulsória seja necessária, serão encaminhados com o Ministério Público e o Poder Judiciário.
Com o apoio dos Fiscais de Posturas, durante a ação os objetos que não poderiam estar na via e logradouro público, por obstruir os espaços e infringir o Código de Posturas, têm sido recolhidos e levados a um depósito da Secretaria de Obras, onde permanecem à disposição dos proprietários. O prefeito Coronel Sandro informou que “os locais que estão sendo desobstruídos serão mantidos a fiscalização e a manutenção da limpeza”.
A ação Rua Não é Lar permitirá ao município também atualizar os dados referentes a este público. Levantamento de informações como identificação, cidade de origem – considerando que muitos são migrantes de outros municípios, e suas principais demandas resultarão em um cadastro completo que também atenderá a fins censitários desta população na cidade.
por Secretaria de Comunicação e Mobilização Social