A Prefeitura de Valadares realizou, entre os dias 6 e 10 de novembro, o 4º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) deste ano e, mais uma vez, os resultados foram preocupantes. Isso porque os dados mostraram que 4,9% dos imóveis pesquisados contam com a presença do mosquito transmissor das arboviroses (dengue, zika e chikungunya).
Lembrando que na pesquisa anterior, realizada em setembro deste ano, o índice estava em 4,2%; ou seja, em dois meses, o aumento foi leve, mas está indo na contramão do que a administração pública municipal vem trabalhando – que é pela redução desses números e pelo controle das doenças causadas pelo Aedes aegypti na nossa cidade.
E não para por aí: mais uma vez, a pesquisa revelou que mais de 90% dos focos continuam sendo encontrados dentro das casas, sendo 45,1% deles nos ralos, calhas e lajes; 15% nos reservatórios de água secundários; 9,5% nos lixos acondicionados de forma incorreta; 1,3% em caixas d’água e 2,3% em depósitos naturais. Em contrapartida, no LIRAa anterior, realizado em setembro, foram registrados, respectivamente, 42,9% nos ralos; 13,9% nos reservatórios de água secundários; 6,6% nos lixos; 0,4% nas caixas d’água e esse mesmo percentual nos depósitos naturais.
Já os vasos e pratos de plantas tiveram uma pequena redução de 29,7% (em setembro de 2023) para 21,9% e pneus de 6,2% (em setembro deste ano) contra 4,9% deste último.
Em relação aos bairros, os resultados também foram alarmantes, visto que a maioria deles teve aumento no número de criadouros e focos do Aedes.
O mais significativo deles foi o estrato 12, que compreende os bairros Atalaia, Ipê, Vale do Sol, Cidade Jardim e Azteca, que saltou de 1,9% registrado no LIRAa de setembro para 6,2% no de novembro.
Em seguida, vem o estrato 8, que abrange o Jardim do Trevo, Santa Paula, Turmalina, Posto Planalto, Sertão do Rio Doce, Retiro dos Lagos, Os Borges e Palmeiras, que foi de 2,5% para 5,7%.
Logo atrás vem o estrato 7, que compreende Capim, Conjunto SIR, Universitário, Sítio das Flores, Santos Dumont I e II, Sion, Belvedere, Cardo e Floresta, que apresentou 1,1% no índice de infestação para 3,8% no deste mês.
Já o estrato 10 (que abrange o Santa Rita), foi o que teve a maior queda: de 7,7% para 4,2%. Em seguida, veio o estrato 5, que conta com a Ilha dos Araújos, JK, São Paulo, Santa Terezinha e São Tarcísio, que caiu de 8,7% para 5,6%.
Na sequência, vem o estrato 9, que compreende Vila Império, São Cristóvão, Jardim Perola, Kennedy, Bela Vista, Fraternidade, Vila Ozanã, São José, Nossa Senhora de Fátima e Parque Olímpico, o índice foi de 5% para 3,7%.
Diante desses dados, a Prefeitura de Valadares, através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), pretende adotar mais ações específicas em cada estrato, a fim de controlar a doença e exterminar o Aedes aegypti.
Mas, é essencial que a população se conscientize e assuma seu papel nessa luta, que é de responsabilidade de todos nós; e não somente da Prefeitura! É momento de agirmos para mudarmos o cenário na nossa cidade!
por Secretaria de Comunicação e Mobilização Social