No fim da tarde da última quinta-feira (8), a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), por meio da Gestão de Políticas Públicas para Mulheres, realizou a blitz “Carnaval sem Assédio”, uma iniciativa que visa combater e prevenir o assédio sexual durante o período momesco.
A ação foi promovida com a abordagem de populares nas proximidades de uma das portarias da Usiminas e contou com o apoio da Polícia Militar e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
O objetivo da iniciativa é garantir um ambiente festivo, seguro e respeitoso para todos os participantes, especialmente para mulheres, evitando situações de assédio e violência durante os dias de folia.
Quem foi abordado pela equipe recebeu orientações e informações importantes que poderão contribuir para prevenção de casos de constrangimento e violência contra mulheres.
![Prefeitura de Ipatinga promove blitz Carnaval sem Assédio 1 image 104](https://jornaldacidadegv.com.br/wp-content/uploads/2024/02/image-104-1024x768.png)
Foto: Divulgação/Prefeitura Municipal de Ipatinga
“Queremos sensibilizar a população sobre a importância do respeito mútuo e da denúncia de situações de assédio. Nosso intuito, ao promover ações de abordagem como essa desta quinta-feira, é criar um ambiente onde todos possam se divertir sem preocupações relacionadas a comportamentos inadequados”, ressaltou a secretária da SMAS, Jany Mara Bartolomeu.
Números
Dados divulgados recentemente revelam a preocupação e o medo que muitas mulheres enfrentam ao frequentar eventos carnavalescos.
De acordo com levantamento do Instituto Locomotiva e do QuestionPro, divulgado nesta semana, no Brasil, metade (50%) das mulheres já foi vítima de assédio sexual durante o Carnaval e 73% delas têm receio de passar por essa situação pela primeira vez ou novamente na festividade.
Denuncie
A administração municipal orienta a população a denunciar não só os casos de assédio, mas outros tipos de violação contra a mulher.
“Se você foi vítima ou presenciou uma situação de violência, ligue imediatamente para a Polícia Militar, no 190, que poderá agir de imediato. Caso a violência não esteja ocorrendo naquele momento, você deve ligar para o 180 ou 181 (Central de Atendimento à Mulher)”, orientou a secretária de Assistência Social.
por SECOM/PMI