DA AGÊNCIA GOV
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reuniu-se na última quinta-feira (26/10), de forma on-line, com a ex-presidenta do Brasil e atual presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como “banco dos Brics”, Dilma Rousseff. Eles trataram sobre temas de cooperação entre o Banco e o Ministério nas áreas de transição energética e no setor elétrico.
“Primeiro falar da minha satisfação em conversar com a presidente Dilma, que ocupou, de forma brilhante, o Ministério de Minas e Energia. Pudemos falar sobre os avanços do MME na área de transição energética, Luz para Todos, políticas públicas na área de energia, do Programa Energias para a Amazônia, que está levando energia limpa às áreas mais remotas da região, entre outros”, destacou Alexandre Silveira.
Entre os assuntos da reunião, o ministro e a presidente do NDB também trataram de financiamentos para o setor elétrico e para transição energética, políticas públicas na área de descarbonização e sobre parcerias como a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que pode colaborar no planejamento e segurança energética dos países do Brics, em especial a África do Sul. A presidente Dilma Rousseff também convidou o ministro Alexandre Silveira para uma reunião de ministros de Energia dos Brics que deve acontecer no início de 2024.
“Acredito que podemos intensificar muito a cooperação do nosso Ministério com o NBD, tanto na área de financiamentos para a transição energética, como em compartilhar com os países dos Brics experiências do Brasil em energia elétrica, segurança energética e descarbonização, além de mostrar que podemos liberar o Sul Global nesse processo tão importante da transição energética”, destacou o ministro.
No mês de novembro, técnicos do Ministério de Minas e Energia e da EPE vão participar de seminário promovido pelo Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) sobre planejamento e segurança energética.
NBD
O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como “banco dos Brics”, foi criado em 2014 durante a sexta cúpula do Brics realizada no Brasil. O objetivo principal é fornecer apoio financeiro a projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países-membros e em outras economias emergentes. O grupo é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A sede do banco está em Xangai, na China, e o capital inicial subscrito foi de US$ 50 bilhões, podendo chegar a US$ 100 bilhões. Cada país-membro contribuiu igualmente com US$ 10 bilhões. Para o Brasil, a participação no NBD resulta em benefícios econômicos, como financiamento de infraestrutura no país e participação de empresas brasileiras em licitações de projetos financiados pelo banco.
Por: Ministério de Minas e Energia (MME)
